Conferencias
06 noviembre 2018 - 06 noviembre 2018
Biblioteca do Clube do Comércio / Porto Alegre, Brasil
Atlântico Vermelho, 2017, de Rosana Paulino. Foto: Júlia Thompson.
O feminismo contemporâneo promove uma agenda transgênera e intersexual que debate a simultaneidade das opressões sociais: sexismo, racismo, homofobia, xenofobia, classismo.
Hoje, o termo feminismo significa o mesmo que nos anos sessenta e setenta? Podemos nos referir a uma nova onda de feminismo, depois do pós-feminismo? Qual é a relação entre esses debates e o campo da arte? Como os artistas contemporâneos se posicionam diante das agendas do feminismo?
O seminário Arte, Feminismos e Emancipação propõe a ativação de um espaço de conhecimento sobre agendas urgentes em torno do gênero feminino, queer, trans, não normativo. Trata-se de desdobrar campos de conhecimento que se cruzam com poéticas, ativismos da imagem e do corpo.
Se o feminismo é uma maneira de entender o mundo, um campo de conhecimento não excludente que envolve todos nós, é essencial expandir os processos de transformação em que estamos imersos.
As sessões deste encontro são concebidas como o desdobramento de uma agenda de questões urgentes, que são discutidas no campo da arte, cultura e direito.
Programação
10h30 -12h30: Políticas do conhecimento
O seminário começa por abordar os discursos da lei, o ativismo trans e a história da arte escrita em primeira pessoa para analisar o lugar das mulheres e do feminino na sociedade e na cultura.
Apresentação do Seminário: Andrea Giunta: Curadora da Bienal 12, professora e pesquisadora, Universidad de Buenos Aires / CONICET María Berenice Días: Presidente da Comissão de Diversidade Sexual do Conselho Federal da OAB. Vice-Presidente do IBDFAM – Instituto Brasileiro de Direito de Família Gloria Crystal: Artista, foi secretária adjunto da Livre Orientação Sexual de Porto Alegre, sendo a primeira representante da comunidade LGBT a ocupar uma posição como esta no país Roberta Barros: Artista e pesquisadora, autora de Elogio ao toque ou como falar de arte feminista à brasileira (2016) Coordenação: Andrea Giunta
13h30-15h: Poéticas do corpo. Arte, ativismo e performance Esta sessão lida com a política do corpo, formas de ativismo artístico e a relação entre feminismo e performance.
Participantes: Alice Porto: Artista e ativista. Marcha dos Vadios, Parada Gráfica y Zines Julha Franz: Artista sensorial. Diretora artística de drag queens no Workroom bar, em Porto Alegre. Claudia Paim: Artista visual Coordenação: Carmen Lucía Capra Professora e Coordenadora da Graduação em Artes Visuais: licenciatura Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – UERGS. Líder do Grupo de Pesquisa Flume Educação e Artes Visuais (CNPq/UERGS)
15h30-17h: Reconfigurando o conceito da Arte
A história da arte brasileira e a história da arte em geral foram escritas a partir de critérios exclusivos que tornaram as artistas invisíveis por razões de gênero e raça. Esses critérios estão em processo de mudança?
Participantes: Rosana Paulino: Artista, professora e pesquisadora autônoma Coordenação: Andrea Giunta e Igor Simões (Doutorando em Artes Visuais – História, Teoria e Crítica da Arte pela UFRGS, professor assistente na Uergs e curador)
Performances de Claudia Paim e Julha Franz 17h.
*Roberta Barros autografa seu livro Elogio ao toque ou como falar de arte feminista à brasileira (2016) às 18h30, na Praça de Autógrafos.
Realização: Fundação Bienal do Mercosul e 64ª Feira do Livro
www.bienalmercosul.art.br