Regina José Galindo, La sombra, 2017. Video do performance. Cortesia da artista.
Regina José Galindo nasceu na Cidade da Guatemala, em 1974, onde ainda mora e trabalha. A prática artística de Galindo insere seu próprio corpo numa dimensão pública que pode ser identificada por qualquer pessoa que haja sido testemunha da violência e do sadismo de certos eventos políticos, assim como de desgraças pessoais. Desde que foi convidada por Harald Szeemann em 2001 para a 49ª Bienal de Veneza com a obra El dolor en un pañuelo (A dor em um lenço), e realizou na ocasião a performance Piel (Pele), Regina José Galindo tem apresentado seu trabalho em numerosas exposições internacionais.
Com Himenoplastia, a artista foi premiada com o Leão de Ouro de melhor artista de menos de 35 anos, duas edições mais tarde, na 51ª Bienal de Veneza (2005), onde também apresentou Golpes e ¿Quién puede borrar las huellas? (Quem pode apagar as marcas?). Galindo também participou da documenta 14 e das bienais de Istambul, Praga e Tirana, e tomou parte em importantes instituições internacionais como o Pac, em Milão, Tate, Guggenheim, PS1, em Nova York, e Le Plateau, em Paris. Sua obra também está presente em várias coleções públicas e privadas, como Pompidou, Guggenheim, o Museu Rivoli, em Turim, o Museu de Arte de Miami e a Coleção Cisneros Fontanals, em Miami.