Exhibitions
28 June 2019 - 27 October 2019
Casa Roberto Marinho / Rio de Janeiro, Brazil
Djanira da Motta e Silva, Casa de Farinha, 1956. Coleção Roberto Marinho, Instituto Casa Roberto Marinho, Rio de Janeiro. Foto: Pedro Oswaldo Cruz.
Está em cartaz, na Casa Roberto Marinho, a exposição Djanira: a memória de seu povo. Em parceria com o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), a mostra reposiciona a obra de uma figura central em nossa cena artística do século 20. A curadoria é de Rodrigo Moura, curador adjunto de arte brasileira, e Isabella Rjeille, curadora assistente, ambos do MASP. Organizada cronologicamente e em torno de eixos temáticos que surgiram ao longo dos seus anos de viagens e pesquisas, a exposição abrange quatro décadas da produção de Djanira da Motta e Silva (1914-1979).
O recorte curatorial enfoca a busca da artista por uma pintura nativista e os temas da cultura popular, aos quais se dedicou ao longo de toda a carreira, e onde reside sua contribuição mais original para o modernismo brasileiro. Desde sua morte, há 40 anos, esta é a primeira exposição monográfica dedicada a ela.
Nascida em Avaré (SP), de origem modesta, Djanira trabalhou desde cedo na lavoura de café. De ascendência austríaca por parte de mãe e indígena por parte de pai, mudou-se para o Rio de Janeiro no fim dos anos 1930 e passou a pintar a partir da convivência com um grupo de modernistas, que incluía Milton Dacosta e Emeric Marcier.
A trajetória itinerante de Djanira, que chegou a viver em Salvador e Nova York (1945), é determinante na formação da artista e inseparável do seu método de trabalho. Apesar da pouca visibilidade após sua morte, em 1979, a paulista teve ao longo dos 35 anos de carreira inúmeras exposições individuais. E participou de uma série de coletivas no Brasil e em países da América Latina, Europa e Estados Unidos.
Casa Roberto Marinho R. Cosme Velho, 1105. Rio de Janeiro/RJ Visitação: Terça-feira a domingo, das 12h às 18h.
www.casarobertomarinho.org.br