Talleres
12 abril - 03 mayo 2018
MASP
São Paulo, Brasil
Deadline: 12 abril 2018
O curso tem como objetivo apresentar uma seleção de temas pertinentes à discussão e problematização do que se convencionou chamar de arte africana tradicional. Os temas propostos foram pensados de forma a estimular os alunos a pensarem criticamente sobre os lugares ocupados pelas produções artísticas africanas ao longo do tempo na história da arte, cujas implicações refletem no tratamento dado a elas nas coleções de museus, exposições e publicações especializadas.
Plano de aulas:
Aula 1 – 12/04 Arte africana: uma introdução A aula tem como objetivo apresentar um panorama da diversidade estilística e formal das produções artísticas africanas, tais como máscaras e estatuetas, buscando problematizar noções disseminadas pelo ocidente relacionadas à ideia de pureza e de autenticidade, que acabam por projetar as obras num passado fictício e imaginado.
Aula 2 – 19/04 Mudanças de paradigmas na história da arte na África. A aula tem como objetivo discutir como o conhecimento de determinadas produções artísticas pelo ocidente entre fins do século 19 e meados do século 20 foram fundamentais para a mudança de paradigma na história da arte africana ao revelarem ao mundo aspectos não antes cogitados ao se pensar a arte nesse continente. Terão destaques as produções de Nok, Igbo-Ukwu, Ifé e do antigo reino do Benim.
Aula 3 – 26/04 “Anônima, não identificada, desconhecida…”: discutindo autoria na arte africana tradicional. A aula pretende discutir a questão da autoria na arte africana tradicional, desconstruindo a ideia de uma produção coletiva e sem espaço para a criatividade e invenção. Desde pelo menos a década de 1930, estudiosos como Frans Olbrechts e William Fagg, entre outros, tiveram papel de destaque no reconhecimento da “mão individual” do artista, inaugurando uma série de estudos sobre o tema.
Aula 4 – 03/05 Arte africana no Brasil: o MASP como estudo de caso. Apesar de constituídas de diferentes formas e muitas vezes em momentos distintos, as coleções de arte africana no Brasil compartilham concepções e apresentam diálogos desconhecidos do grande público. Ao tomar como estudo de caso o MASP, a aula discutirá algumas noções sobre arte africana que foram construídas de forma específica no país. Visita a exposição Acervo em Transformação
Coordenação Juliana Ribeiro da Silva Bevilacqua é historiadora, mestre e doutora em História Social pela Universidade de São Paulo. É autora do livro Homens de Ferro. Os ferreiros na África central no século XIX (São Paulo: FAPESP; Alameda, 2011) e coautora do livro África em Artes (São Paulo: Museu Afro Brasil, 2015). Atuou como pesquisadora em instituições como o Museu Afro Brasil, Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo e MASP. Atualmente é professora colaboradora na linha de pesquisa Questões de arte não europeia no programa de pós-graduação em História da Unicamp.
Horário Das 19h às 22h
Duração do Módulo 4 aulas (12 horas/aula)
Investimento 5x R$ 64,00*
AMIGO MASP 5x R$ 57,60*
*O parcelamento em 5x só pode ser feito no cartão de crédito.
MASP Av. Paulista, 1578 01310-200 São Paulo/SP | Brasil +55 11 3149 5959
masp.org.br