Talks / Workshops
07 August 2018 - 07 August 2018
Instituto Tomie Ohtake / São Paulo, Brazil
Sidney Amaral, Mãe Preta ou A fúria de Iansãm, 2009-14. Foto: Divulgação.
No dia 7 de agosto, às 19h, os artistas Moisés Patrício, Daniel Lima (Frente 3 de Fevereiro), Flávio Cerqueira e No Martins, irão participar de uma conversa no Instituto Tomie Ohtake para falar sobre suas produções e sobre os trabalhos presentes na mostra Histórias afro-atlânticas.
Mediação: Hélio Menezes
Artistas: Moisés Patricio (São Paulo, 1984. Vive e trabalha em São Paulo). É artista e arte educador. Trabalha com fotografia, vídeo, performance, rituais e instalaçao, em obras que lidam com elementos da cultura afro-brasileira. Entre as exposições das quais participou destacam-se A Nova Mão Afro Brasileira no Museu Afro Brasil (2014) e Papel de Seda no Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos – IPN Museu Memorial (2014). É membro fundador do Coletivo DS-(Dialéticas Sensoriais) que, desde 2006, realiza ações coletivas produzindo, exposições sobre arte contemporânea e urbanidade nas periferias de Santo André e São Paulo.
Flávio Cerqueira nasceu em São Paulo, Brasil, onde vive e trabalha. É mestrando em Artes Visuais pela Universidade Estadual Paulista (UNESP-2018) . Trabalha com processo tradicional de escultura conhecido como fundição por cera perdida e fundição em bronze, e explora a figura humana como protagonista.
Como artista / contador de histórias, Cerqueira cria vigorosas esculturas de bronze figurativas, focadas na construção de narrativas e representação de ações. Ele retrata seus personagens em situações cotidianas comuns e universais, como em momentos de introspecção, reflexão, concentração e ação. A presença de objetos do cotidiano, como espelhos, livros, troncos de árvores, rampas, escadas, cria tensão com as figuras humanas de bronze fora de escala. Esses cenários ocorrem dentro do cubo branco, que funciona como um pedestal, uma tentativa de desfocar as fronteiras entre a escultura e o mundo e entre a obra de arte e o espectador. Sua intenção é problematizar a relação entre espaço e espectador. Cerqueira usa a escultura como ferramenta para imobilizar o instante, o momento do fragmento de uma narrativa, onde o espectador se torna co-autor na produção de sentido para dizer que a história não tem fim, mas com vários finais as fronteiras entre fantasia e a realidade desaparece.
NO Martins: São Paulo, Brasil [Brazil], 1987– vive e trabalha em São Paulo
Daniel Lima (Frente 3 de Fevereiro): A Frente 3 de Fevereiro é um grupo transdisciplinar de pesquisa e ação direta acerca do racismo na sociedade brasileira. Sua abordagem cria novas leituras e coloca em contexto dados que chegam à população de maneira fragmentada através dos meios de comunicação. As ações diretas criam novas formas de manifestação acerca de questões raciais.
Entrada gratuita. Não é necessário se inscrever para participar da atividade.
Instituto Tomie Ohtake Av. Brigadeiro Faria Lima, 201, Pinheiros, São Paulo/SP. Entrada pela Rua Coropés, 88. Visitação: Terça a domingo, das 11h às 20h.
www.institutotomieohtake.org.br