A cada edição, a Bienal de Berlim é concebida por um diferente de curadoras e curadores. A mostra acaba sendo, portanto, influenciada pelas percepções que a curadoria em questão tem da sociedade e do mundo moderno. A Bienal explora as evoluções da arte e revela o desconhecido, tendo a capital alemã como pano de fundo, com seus moradores e seu relacionamento com a arte.
A lenta abertura da 11ª Bienal de Berlim teve início há um ano e, desde então, o evento vem explorando as muitas frestas que carregamos, as fissuras que nos separam e aquelas que nos unem. Muitos dos artistas convidados e participantes da Bienal têm abordado esses temas, cada um a partir de seu contexto. Abrir espaço para compartilhar essas experiências exigiu reduzir o ritmo insustentável das bienais e abdicar de um conceito singular: uma ideia nova para, mais uma vez, colocar as coisas no lugar. O tema da Bienal deste ano é “The crack begins within” (“A rachadura começa dentro”), emprestado do poeta egípcio Iman Mersal.
A Bienal de Berlim é financiada pela Fundação Cultural Federal da Alemanha e organizada pelo KUNST-WERKE BERLIN e. V.
Curadoria: María Berríos, Renata Cervetto, Lisette Lagnado e Agustín Pérez Rubio.
Kunst-Werke Berlin (KW)
Auguststr. 69, 10117 Berlim
De 5 de setembro a 1º de novembro de 2020
https://11.berlinbiennale.de/
Fotos: Charles González