Onde está a arte indígena no Paraná?, 2020, bordado sobre tecido, 68 x 66 cm. Foto: divulgação.
Gustavo Caboco (Curitiba, Roraima, Brasil, 1989) é artista visual Wapichana, trabalhando na rede Paraná-Roraima e nos caminhos de retorno à terra. Sua produção utiliza desenho-documento, pintura, escrita, bordado, animação e performance e propõe maneiras de refletir sobre os deslocamentos dos corpos indígenas, as retomadas de memória e a pesquisa autônoma em acervos museológicos que visam contribuir com a luta dos povos indígenas. É filho de Lucilene Wapichana, com quem trabalha em conjunto, assim como com diversos outros parentes indígenas. É formado em Comunicação Social. Entre suas principais exposições, participou da 34ª Bienal São Paulo (2021); VaiVém (2020), no Centro Cultural Banco do Brasil (Rio de Janeiro/ Brasília/ São Paulo); e a 4th Ghetto Biennale “Vodou, Lakou & Kreyol” (2015), em Port-Au-Prince, Haiti. É autor do livro de artista Baaraz Kawau (2019). Junto com Denilson Baniwa, idealizou o projeto de pesquisa Retomada da imagem (2021), no acervo fotográfico do Museu Paranaense, que resultou também em uma exposição.