Intitulada coreografias do impossível, a Bienal é um “convite à imaginações radicais” e acontecerá no outono de 2023.
Curadores da 35 Bienal, da esquerda para a direita: Hélio Menezes, Grada Kilomba, Diane Lima e Manuel Borja-Villel. Foto: Levi Fanan/Fundação Bienal de São Paulo.
A Fundação Bienal divulgou o primeiro texto curatorial escrito pelo coletivo formado por Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel sobre sua proposta conceitual para a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível, que será realizada em 2023.
Como corpos em movimento são capazes de coreografar o possível dentro do impossível? A proposta para a 35ª Bienal de São Paulo surge como um projeto comum, ao redor de múltiplas possibilidades de coreografar o impossível. Como o título sugere, trata-se de um convite às imaginações radicais a respeito do desconhecido, ou mesmo do que se figura no marco das im/possibilidades. Tomamos o termo coreografia para realçar a prática de desenhar sequências de movimentos que atravessam o tempo e o espaço, criando várias e novas frações, formas, imagens e possibilidades, apesar de toda inviabilidade, de toda negação. Neste caso, nos interessam os ritmos, as ferramentas, as estratégias, tecnologias e procedimentos simbólicos, econômicos e jurídicos que saberes extradisciplinares são capazes de fomentar, e assim produzir a fuga, a recusa e seus exercícios poéticos.
Como corpos em movimento são capazes de coreografar o possível dentro do impossível? A proposta para a 35ª Bienal de São Paulo surge como um projeto comum, ao redor de múltiplas possibilidades de coreografar o impossível. Como o título sugere, trata-se de um convite às imaginações radicais a respeito do desconhecido, ou mesmo do que se figura no marco das im/possibilidades.
Tomamos o termo coreografia para realçar a prática de desenhar sequências de movimentos que atravessam o tempo e o espaço, criando várias e novas frações, formas, imagens e possibilidades, apesar de toda inviabilidade, de toda negação. Neste caso, nos interessam os ritmos, as ferramentas, as estratégias, tecnologias e procedimentos simbólicos, econômicos e jurídicos que saberes extradisciplinares são capazes de fomentar, e assim produzir a fuga, a recusa e seus exercícios poéticos.
Leia aqui o texto completo da curadoria.
A proposta de formar um grupo com uma relação horizontal, sem a figura de um curador-chefe, foi uma sugestão da própria equipe de curadores e será parte constituinte do projeto da 35ª Bienal.
Fundada em 1962, a Fundação Bienal de São Paulo é uma instituição privada sem fins lucrativos, sem afiliações políticas ou religiosas, cujas ações visam democratizar o acesso à cultura e estimular o interesse pela criação artística. A cada dois anos a Fundação Bienal organiza a Bienal de São Paulo, a maior exposição de arte do Hemisfério Sul, e suas exposições itinerantes em várias cidades do Brasil e do exterior. A instituição é também guardiã de dois patrimônios artísticos e culturais na América Latina: um arquivo histórico de arte moderna e contemporânea que é referência na América Latina (Arquivo Histórico Wanda Svevo), e o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, sede da Fundação, projetado por Oscar Niemeyer, listado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. A Fundação Bienal de São Paulo também é responsável pela tarefa de idealizar e produzir representações brasileiras nas Bienais de Veneza de arte e arquitetura, prerrogativa concedida há décadas pelo Governo Federal em reconhecimento à excelência de suas contribuições para a cultura do Brasil.
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