A exposição, organizada pela Universidade Nacional da Colômbia, dialoga com o saber das comunidades indígenas e sua relação com o território. As obras em exibição investigam a destruição da natureza causada pelo capitalismo. Contemporary And (C&) América Latina visitou a exposição.
Miler Lagos, Nómadas (Nômades), 2014. Instalação com duas peças.Empilhamento e escultura de 40 toneladas de papel de jornal. Comissionada e produzida pela Universidade Nacional da Colômbia. Foto: Ana Luisa González.
A exposição Selva cosmopolítica reunida exibe instalações, desenhos, colagens, fotografias, uma videoinstalação e uma obra sonora de artistas como Miguel Ángel Rojas, Ursula Biemann, Paulo Tavares, Miller Lagos, Abel Rodríguez, Carolina Caycedo e o coletivo 4Direcciones (formado por Diana Rico e Richard Decaillet). Suas obras propõem um diálogo com o saber da comunidade indígena e sua relação sagrada com o território. Além disso, criticam a destruição iminente da natureza provocado por um sistema capitalista que ameaça o bem-estar das comunidades.
A exposição foi comissionada e produzida pela Direção do Patrimônio Cultural da Universidade Nacional da Colômbia, com a curadoria de Ana Belén Sáez de Ibarra. Ela foi exposta anteriormente no Museu de Arte da Universidade Nacional da Colômbia e atualmente pode ser vista no Claustro de San Agustín (Carrera 8 n.° 7-21, Bogotá, Colômbia). A entrada é franca e a exposição estará em cartaz até o dia 26 de agosto de 2018.
Miler Lagos, Nómadas (Nômades), 2014. Instalação com duas peças. Empilhamento e escultura de 40 toneladas de papel de jornal. Comissionada e produzida pela Universidade Nacional. Foto: Ana Luisa González.
Abel Rodríguez, Tabaco, Coca, Yucca (Tabaco, Coca, Mandioca), 2014, desenhos. Obras comissionadas e produzidas pela Universidade Nacional da Colômbia com a colaboração da Fundação Tropenbos. Foto: Ana Luisa González
Abel Rodríguez, Árbol de la vida (Árvore da vida), 2014, desenho. Comissionada e produzida pela Universidade Nacional da Colômbia com a colaboração da Fundação Tropenbos. Foto: Ana Luisa González.
Carolina Caycedo, Libro Río Serpiente (Livro Rio Serpente), 2017. Libro de artista (Livro de artista, 72 páginas). Comissionado pelo LACMA para Uma história universal da infâmia, em colaboração com o Creative Capital e o Museu de Arte da Universidade Nacional da Colômbia. Foto: Ana Luisa González.
Miguel Ángel Rojas, Santa 1, Santa 2, 2012. Impressões gliclée sobre papel de algodão. Produzidas pela Universidade Nacional da Colômbia. Foto: Ana Luisa González.
Ursula Biemann e Pablo Tavares, Selva Jurídica (Forest Law), 2014. Videoprojeção. Comissionada pelo The Ely and Edythe Broad Museum, Michigan State University, com o apoio do The Swiss Arts Council, do Pro Helvetia e do Museu de Arte da Universidade Nacional da Colômbia. Foto: Ana Luisa González.
Miguel Ángel Rojas, El camino corto (O caminho curto), 2012. Recortes de folhas de coca e notas de dólar (detalhe). Comissionada e produzida pela Universidade Nacional da Colômbia. Foto: Ana Luisa González.
Miguel Ángel Rojas, La cosecha (A colheita), 2012. 32 peças moldadas em cimento e grafite instalados em um muro. Comissionada e produzida pela Universidade Nacional da Colômbia. Foto: Ana Luisa González.