THE SOUL STATION (A ESTAÇÃO DA ALMA) inclui uma obra comissionada recentemente e um estudo sobre videogames criado por Brathwaite-Shirley ao longo dos últimos cinco anos. Através de instalações imersivas e mundos fictícios, o público explora suas decisões éticas, políticas e morais em contextos amplos de marginalização.
Danielle Brathwaite-Shirley, THE SOUL STATION (A ESTAÇÃO DA ALMA), 2024. Vista da instalação no Halle am Berghain, Berlim. Comissionado pela Fundação de Arte LAS. Cortesia de artista; Fundação de Arte LAS. Foto: Alwin Lay
No Halle am Berghain, a exposição se desdobra em um ambiente assombroso em low poly, a malha poligonal reminiscente da estética das primeiras PlayStations, repleto de seres estranhos. A narrativa, guiada por um sistema de votação por quem está jogando, fala de uma sociedade revoltada contra escravidão, a transfobia e o racismo globalizados, convidando participantes a definir o resultado.
Visitantes navegam a exposição utilizando o “Personal Code”, um código individualizado que registra as escolhas e o progresso nas “SOUL STATIONS” – as “estações da alma” – ao longo do espaço. A jornada confronta o público com seus preconceitos, decisões e com o poder da ação coletiva. Levantam-se questões relacionadas à culpa, preconceitos, ódio e crenças, ao mesmo tempo que se convida visitantes a deixar suas almas entrarem em processo de rejuvenescimento.
THE SOUL STATION Halle am Berghain Berlim Mais informações e ingressos podem ser encontrados aqui.
Tradução: Renata Ribeiro.
Danielle Brathwaite-Shirley, YOU CAN'T HIDE ANYTHING (VOCÊ NÃO PODE ESCONDER NADA), 2024. Comissionado pela Fundação de Arte LAS. Cortesia de artista; Fundação de Arte LAS. © Danielle Brathwaite-Shirley