Bartolina Xixa, Ramita Seca La Colonialidad Permanente, vídeo, 2019. Cortesia de Bartolina Xixa.
Maximiliano Mamani é um artista andino oriundo da Argentina. Atualmente reside em Tilcara, Jujuy. É dançarino e professor de danças folclóricas. Maximiliano estudou Antropologia na Universidade Nacional de Salta e foi bolsista do Fundo Nacional das Artes da Argentina. Através dessa bolsa, pôde estudar danças com Carlos Antunez, no México, a partir de uma fusão de folclore e identidades LGBTQ. Como artista drag queen criou Bartolina Xixa, uma “drag diversa”, inspirada na líder revolucionária Bartolina Sisa e na chola paceña. Através das performances de Bartolina Xixa a artista aborda as construções LGTBQ, a colonialidade, as concepções de gênero e a diversidade sexual, os abusos ambientais, o racismo, a violência contra a mulher e a usurpação de territórios na América Latina.
Bartolina Xixa é definida por Mamani como “uma crítica ao pensamento e à matriz colonial”. Através dela ele estabelece um diálogo com sua realidade e constrói uma arte que é parte de suas próprias experiências de vida. A performance Los funerales de Bartolina Sisa será exposta na 11a Bienal de Arte Contemporânea de Berlim (2020).
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