Ninguém toca o meu Ori

Está me cartaz, no Instituto dos Pretos Novos, “Ninguém toca o meu Ori”, individual da artista plástica Ayra Aziza, com curadoria de Gabriel Reis e textos críticos de Melissa Alves e Carolina Rodrigues.

Ayra Aziza convida os espectadores a uma imersão na psique e à reflexão sobre a vivência de povos pretos e originários. Através de questionamentos como: “quem somos além da luta diária e conflitos sociais?”. Longe de uma resposta unívoca, a mostra propõe a criação de novas possibilidades de narrativas individuais e coletivas para contar histórias, sem reduzir o sujeito às violências coloniais.

Longe de uma resposta unívoca, a seleção composta por quatorze quadros e uma instalação, que mesclam diversas técnicas de pintura e bordados, propõe criar novas possibilidades de narrativas individuais e coletivas para contar histórias, sem reduzir o sujeito às violências coloniais.

As pinturas exploram relações que compõem suas vivências, partindo de experiências que envolvem o terreiro, capoeira angola e estudos racializados, como: Frantz Fanon, Virginia Bicudo, Guerreiro Ramos, Lélia Gonzales e Abdias do Nascimento. Seu trabalho é marcado por fortes tendências surrealistas e expressionistas, se aproximando também do movimento simbolista.

Instituto de Pesquisa e Memória dos Pretos Novos
R. Pedro Ernesto, 32-34 – Gamboa
Rio de Janeiro/RJ, Brasil.
Visitação: de terça a sexta-feira, das 10h às 18h. Sábado, das 10h às 12h.

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