Firelei Báez, Instalação Bloodlines no Museu Warhol. Cortesia da artista.
Para a artista dominicano-haitiana Firelei Báez, a arte é uma maneira de explorar sua identidade. Através da pintura e do desenho, Báez trabalha o conceito de corpo em relação com a natureza, com a história e com a cultura.
Em Bloodlines – uma de suas exposições mais conhecidas – Báez pintou nas paredes símbolos da resistência afro com desenhos que nos fazem pensar na suntuosidade e na cultura do Caribe. Can I Pass (2011) fazia parte da mostra. Durante dois anos Báez pintou seu autorretrato baseando-se no teste da bolsa de papel. Conforme o teste, quem tem o tom de pele mais claro que a típica bolsa de papel pode passar-se por branco.
A artista nasceu na República Dominicana em 1981, mas vive nos Estados Unidos desde os 9 anos. É graduada pela Cooper Union School em Nova York, fez mestrado em Belas Artes (MFA) no Hunters College e estudou na Skowhegan School of Painting and Sculpture. Em 2010 ganhou a prestigiosa bolsa para artistas e escultores da Fundação Joan Mitchell.
Sua obra faz parte da coleção do Studio Museum de Harlem, do BNY Mellon Art Collection de Pittsburgh e do San José Museum of Art na Califórnia; expôs suas obras no New Museum de Nova York, no Pérez Museum de Miami e no Andy Warhol Museum de Pittsburgh, entre outros. Em 2018 Báez será uma das artistas convidadas para a X Bienal de Berlim.