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28 Novembro - 12 Dezembro 2019
Sesc SP - Centro de Pesquisa e Formação
São Paulo, Brasil
Deadline: 27 Novembro 2019
Detalhe de kê Oxóssi, 1970, Abdias do Nascimento. Foto: Divulgação.
As discussões sobre direitos civis, identidades negras, direito à memória e à diversidade têm se avolumado na agenda política do país. No terreno das artes, essas discussões também têm ganhado fôlego.
O crescente interesse pela área se faz revelar na profusão de debates, exposições de e sobre arte negra organizados nos últimos 30 anos, em especial na última década. Estruturado em três encontros, o curso se debruça sobre um mosaico de usos, interpretações e definições que dão corpo e sentido, ainda que instável, a essa arte de variados nomes – afrodescendente, afro-orientada, diaspórica, preta.
Para tanto, retoma os principais estudos voltados ao tema, algumas exposições emblemáticas (das mais antigas, como a Exposição de Arte Afro-Brasileira – Recife, 1934, a mais recentes, como a mostra Histórias Afro-Atlânticas – São Paulo, 2018), práticas de artistas negros e negras contemporâneos, e os contextos de fundação de duas instituições decisivas – o Museu Afro-Brasileiro, em Salvador, e o Museu Afro Brasil, em São Paulo.
O título alude ao importante texto de Kabengele Munanga, Arte afro-brasileira: o que é, afinal? (2000), no intuito de revisitá-lo à luz de questões político-estéticas mais recentes. Afinal, quando se faz ou se fala em arte negra, do que se está falando e o que se está fazendo?
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição. O cadastro é pessoal e intransferível.
Palestrante Hélio Menezes: Mestre e doutorando em Antropologia Social pela USP. Foi coordenador internacional do Fórum Social Mundial de Belém, Dacar (Senegal) e Túnis (Tunísia). É Curador de Literatura do Centro Cultural São Paulo, curador do Museu de Arte Osório César. Foi um dos curadores da exposição Histórias Afro-Atlânticas (MASP e Instituto Tomie Othake, 2018). (Foto: Georgia Niara)
Dias e horários: Quintas, 19h às 21h30.
Sesc SP – Centro de Pesquisa e Formação Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar Bela Vista – São Paulo/SP
centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br