Carlos Martiel, Charrúa Ancestry, Contemporary Art Space, Montevidéu, Uruguai. Com Mary Correa (marithué). Performance apresentada como parte da exposição “A persistência do corpo: traços da arte performática na América Latina”. Curador: Silvio de Gracia.
Artista cubano nascido em 1989. Atualmente trabalha e reside em Havana e Nova York. Formado pela Academia Nacional de Belas Artes “San Alejandro” (Havana) entre 2008 e 2010, estudou na Cátedra de Arte de Conduta, dirigida pela artista Tania Bruguera. Descendente de imigrantes haitianos e jamaicanos que emigraram para Holguin, em meados da década de 1920, Carlos Martiel se interessou desde jovem por questões ou problemas relacionados a seu corpo, pelas liberdades em Cuba, pelos limites do permitido, pela experiência migratória e pela racialidade, entre outros temas que aborda a partir da performance como meio de empoderamento.
Martiel teve obras selecionadas para a Bienal das Américas (Estados Unidos), a Bienal de Vancouver, a Bienal de Cuenca (Equador), a 57ª Bienal de Veneza e a Bienal de Casablanca, entre outras. Realizou apresentações em espaços como o Museu Stedelijk (Amsterdã), o Museu da Terúlia (Cáli), o Walker Art Center (Minneapolis), o Museu de Belas Artes Houston (MFAH), o Museu Zulia de Arte Contemporânea (Venezuela), o Padiglione d’Arte Contemporanea (Milão), a Galeria Robert Miller (Nova York) e o Museu Nitsch (Nápoles). Recebeu vários prêmios, como Franklin Fornace (2016), “CIFOS Grants & Commissions Program Award” (Miami, 2014), e “Arte Laguna” (Veneza, 2013). Sua obra foi exibida no Museu de Arte de São Paulo (MASP), no Museu de Arte Latino-Americana (MOLAA), no Museu de Arte Patricia e Phillip Frost (Miami) e no Museu Nacional de Bellas Artes, em Havana, entre outros. Sua obra integra coleções públicas e privadas, incluindo: Solomon R. Guggenheim Museum (Nova York), Pérez Art Museum Miami (Miami) e Museu de Arte do Rio de Janeiro.
www.carlosmartiel.net