Tupilândia, Sallisa Rosa, 2021. Cortesia da artista.
Sallisa Rosa (Goiânia, GO, 1986. Vive no Rio de Janeiro, RJ) começou sua trajetória como artista visual na exposição da Dja guata porã: Rio de Janeiro Indígena, realizada no Museu de Arte do Rio (MAR), em 2017, onde apresentou a instalação Oca do Futuro. Sua produção acontece muitas vezes em formatos colaborativos e participativos e parte de sua experiência como indígena em contextos urbanos, abordando temas como identidade e ficção, futurismo, natureza e descolonização dos espaços museológicos. Ao aproximar referências ancestrais e futuristas, Sallisa se contrapõe a um presente esmagador em que políticas de esquecimento contra comunidades indígenas se tornaram regra. É formada em jornalismo e é mestre em criação e produção de conteúdo audiovisual pela UFRJ.
Participou de exposições como “Táticas de Desaparecimento”, Paço das Artes, São Paulo (2021); “Against, Again: Art Under Attack in Brazil”, na Anya and Andrew Shiva Gallery, Nova York (2020); “Histórias feministas: artistas após 2000 no Museu de Arte Moderna de São Paulo” (MASP, 2019), “VAIVEM”, no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro (CCBB, 2019), Bienal do Barro, Caruaru (2019), “Estratégias do Feminino”, Farol Santander, Porto Alegre (2019), e “Dja Guata Porã”, Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR, 2017).