Com curadoria de Deri Andrade, Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira foi concebida a partir do mapeamento do Projeto Afro, em desenvolvimento desde 2016 e lançado em 2020, que hoje reúne cerca de 300 artistas catalogados na plataforma.
Vista da Exposição “Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira”, 2023-24. Foto: Estúdio em Obra / Cortesia: Tatu Cult
Estudos sobre natureza-morta #1, Adriano Machado. Fotografia. Coleção do artista
Fruto de um longo processo de pesquisa, Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira apresentou, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, 150 pinturas, fotografias, esculturas, instalações, vídeos e documentos abordando uma variedade de temas. De grande abrangência, a mostra percorreu do período pré-moderno à contemporaneidade e discutiu eixos temáticos em torno de artistas negros emblemáticos: Arthur Timótheo da Costa (Rio de Janeiro, RJ, 1882-1922), Lita Cerqueira (Salvador, BA, 1952), Maria Auxiliadora (Campo Belo, MG, 1935 – São Paulo, SP, 1974), Mestre Didi (Salvador, BA, 1917- 2013) e Rubem Valentim (Salvador, BA, 1922- São Paulo, SP, 1991).
“O propósito da mostra é um diálogo transversal e abrangente da produção artística afro-brasileira no país”, explicou o curador Deri Andrade, curador-assistente no Instituto Inhotim e criador da plataforma Projeto Afro (projetoafro.com) de mapeamento e difusão de artistas negros/as/es da cultura afro-brasileira.
Artistas participantes: Adriano Machado (Feira de Santana/BA), Ana Lira (Caruaru/PE), André Vargas (Cabo Frio/RJ), Andréa Hygino (Rio de Janeiro/RJ), Arthur Timótheo da Costa (Rio de Janeiro,/RJ), Augusto Leal (Simões Filho/BA), Castiel Vitorino Brasileiro (Vitória/ES), Davi Cavalcante (Aracaju/ SE), Éder Oliveira (Timboteua/PA), Elian Almeida (Duque de Caxias/RJ), Elidayana Alexandrino (Coremas/PB), Emanoel Araújo (Santo Amaro da Purificação/BA), Flávio Cerqueira (São Paulo/SP), Gê Viana (Santa Luzia/MA), Gleyson Borges (Maceió, AL), Guilherme Almeida (Salvador/BA), Guilhermina Augusti (São Paulo/SP), Gustavo Nazareno (Três Pontas/MG), Hariel Revignet (Goiânia/GO), Helô Sanvoy (Goiânia/GO), Josi (Itamarandiba/MG), Kika Carvalho (Vitória/ES), Lia Letícia (Viamão/RS), Lídia Lisboa (Guaíra/PR), Lita Cerqueira (Salvador/BA), Luna Bastos (Teresina/PI), Manauara Clandestina (Manaus/AM), Marcel Diogo (Belo Horizonte/MG), Marcela Bonfim (Porto Velho/RO), Marcus Deusdedit (Belo Horizonte/MG), Maria Auxiliadora (Campo Belo/MG), Matheus Ribs (Rio de Janeiro/RJ), Mauricio Igor (Belém/PA), Mestre Didi (Salvador/BA), Mika (Teresina/PI), Milena Ferreira (Salvador/BA), Mônica Ventura (São Paulo/SP), Moisés Patrício (São Paulo/SP), Mulambö (Saquarema/RJ), Natan Dias (Vitória/ES), Nay Jinknss (Belém/PA), Panmela Castro (Rio de Janeiro/RJ), Paty Wolff (Cacoal/RO), Pedra Silva (Fortaleza/CE), Pedro Neves (Imperatriz/MA), Priscila Rezende (Belo Horizonte/MG), Rafael Bqueer (Belém/PA), Renata Felinto (São Paulo/SP), Ros4 Luz (Gama/DF), Rubem Valentim (Salvador/BA), Sidney Amaral (São Paulo/SP), Silvana Mendes (São Luís/MA), Tercília dos Santos (Piratuba/SC), Thiago Costa (Bananeiras/PB), Tiago Sant’Ana (Santo Antônio de Jesus/BA), Ueliton Santana (Rio Branco/AC), Victor Fidelis (São Paulo/SP), Vitú de Souza (Belo Horizonte/MG), Washington Silvera (Curitiba/PR), William Lima (Will) (Belo Horizonte/MG), Yhuri Cruz (Rio de Janeiro/RJ).
Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira esteve em cartaz até 29 de abril de 2024 no CCBB São Paulo. De 25 de maio e 05 de agosto está sendo apresentada no CCBB Belo Horizonte.
Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte Praça da Liberdade, 450. Bairro Funcionários. Belo Horizonte/MG, Brasil Visitação: de quarta a segunda, das 10h às 22h.
bb.com.br/cultura
Os pardos também amam, 2021, Paty Wolff. Pintura acrílica e desenho com estilete sobre papelão. Coleção da artista
Perigeu (Autorretrato com lua cheia), 2021, Tiago Sant’Ana. Acrílica sobre tela. Coleção do artista
Sebastiana, 2023, Victor Fidelis. Tinta acrílica sobre tela. Coleção Kenni Kool