A exposição “Dulce Tumaco” (“Doce Tumaco”), em Bogotá, reúne os olhares de 15 artistas sobre os conflitos associados à produção de cacau em Tumaco, no Pacífico Colombiano. Contemporary And América Latina (C&AL) visitou a mostra.
Fabio Melecio Palacios, Clon de aroma y trinitario, 2018.
Dulce Tumaco, exposição curada pelo galerista e curador colombiano José Roca, diretor da FLORA ars+natura, reúne obras de quinze artistas que abordam os problemas associados ao cultivo do cacau nos arredores de Tumaco, porto do departamento de Nariño, no Pacífico Colombiano.
Através de instalações, vídeos, fotografias, esculturas e testemunhos de habitantes da região, a exibição reflete sobre as complexidades da produção cacaueira e seu impacto nas comunidades afro-colombianas. Algumas das obras foram realizadas em residências de curta duração em Tumaco, organizadas a fim de possibilitar aos artistas a chance de adentrar comunidades que conservaram as espécies ancestrais de cacau, resistindo ao cultivo de coca num território complexo da Colômbia, que sofreu na própria carne a violência e a marginalização.
A exposição estará aberta ao público até dia 15 de de dezembro de 2018. Local: Zona T, carrera 12A, entre as ruas 83 e 84, Bogotá. Horário de abertura: de terça a domingo, das 14 às 19hs.
Artistas participantes:
Liliana Angulo | Alberto Baraya | Monika Bravo | Herlyng Ferla | Ericka Flórez | Simón Hernández | Oswaldo Maciá | Gustavo Mindineros | Santiago Montoya | Fabio Melecio Palacios | Plu Con Pla | Aura Mailén Quiñónez | Carlos Rodríguez (el Diablo) | Miguel Ángel Rojas | Henry Salazar | Juan Eugenio Marquínez | Venuz White.
Dulce Tumaco
Fotos e texto: Ana Luisa González
Miguel Ángel Rojas,Tumaco-Las Vegas, 2017. Recortes de folhas de coca e dólares sobre papel.
Fabio Melecio Palacios, Clon de aroma y trinitario, 2018. Molde em gesso e pintura de esmalte dourado.
Henry Salazar, Sedimentaciones, do projeto L.C.N.E.A. (Le Corbusier no estuvo aquí), 2016-2017. Montagem com madeiras recuperadas de casas em demolição na cidade de Tumaco, luzes, vídeo.
Herlyng Ferla, Sem título, 2014-2016. Reproduções de um fruto de cacau em cimento e plástico.
Monika Bravo, Urumu-Weaving Time-Tríptico-Cacao, 2014-2015. Animação em vídeo, duração: 6’59.
Plu Con Pla [David Quiñones, Fernanda Tenorio, Harold Tenorio, Jair Angulo, Jhon Cortés, Juan Mindinero, Kevin Cortés, Lina Macuase, Luis Quiñones], No más velorios, 2016. Videoclip, duração: 4’07.
Alberto Baraya, Cacaos y otros frutos de Herbario de plantas artificiales, 2018. Plástico, papel, lápis, fotografia, placas de metal.
Plano geral da exposição.