A Bienal de Berlim é um “espaço aberto” que experimenta, de forma crítica, as tendências mais recentes no mundo da arte. O caráter inovador desse laboratório de arte será ampliado com o objetivo específico de oferecer a jovens artistas a oportunidade de apresentar sua arte ao público.
Bartolina Xixa, Ramita seca, la colonialidad permanente, vídeo, 2019. 11ª Bienal de Berlim, Martin-Gropius-Bau Berlim.
Cian Dayrit, diversas tapeçarias. 11ª Bienal de Berlim, Martin-Gropius-Bau Berlim.
Andres Pereira Paz, esculturas de metal. 11ª Bienal de Berlim, Martin-Gropius-Bau Berlim.
A cada edição, a Bienal de Berlim. é concebida por um diferente de curadoras e curadores. A mostra acaba sendo, portanto, influenciada pelas percepções que a curadoria em questão tem da sociedade e do mundo moderno. A Bienal explora as evoluções da arte e revela o desconhecido, tendo a capital alemã como pano de fundo, com seus moradores e seu relacionamento com a arte.
A lenta abertura da 11ª Bienal de Berlim teve início há um ano e, desde então, o evento vem explorando as muitas frestas que carregamos, as fissuras que nos separam e aquelas que nos unem. Muitos dos artistas convidados e participantes da Bienal têm abordado esses temas, cada um a partir de seu contexto. Abrir espaço para compartilhar essas experiências exigiu reduzir o ritmo insustentável das bienais e abdicar de um conceito singular: uma ideia nova para, mais uma vez, colocar as coisas no lugar. O tema da Bienal deste ano é “The crack begins within” (“A rachadura começa dentro”), emprestado do poeta egípcio Iman Mersal.
A Bienal de Berlim é financiada pela Fundação Cultural Federal da Alemanha e organizada pelo KUNST-WERKE BERLIN e. V.
Curadoria: María Berríos, Renata Cervetto, Lisette Lagnado e Agustín Pérez Rubio.
Martin-Gropius-Bau Niederkirchnerstraße 7, 10963 Berlim De 5 de setembro a 1º de novembro de 2020
https://11.berlinbiennale.de/
Fotos: Charles González
Deanna Bowen, The God of Gods: A Canadian Play (O Deus dos Deuses: uma peça canadense), 2019/2020. 11ª Bienal de Berlim, Martin-Gropius-Bau Berlim.
Katarina Zdjelar, Not a Pillar Not a Pile (Nem um pilar, nem uma pilha), vídeo, 2017. 11ª Bienal de Berlim, Martin-Gropius-Bau Berlim.
Mapa Teatro – Laboratório de artistas, The Moon is in the Amazon (A Lua está no Amazonas), instalação, 2020. 11ª Bienal de Berlim, Martin-Gropius-Bau Berlim.
Antonio Pichillá, Acción de un personaje árbol, 2017, e Abuela, 2018. 11ª Bienal de Berlim, Martin-Gropius-Bau Berlin.
Aline Baiana, The Cross of the South (O Cruzeiro do Sul), instalação, 2020. 11ª Bienal de Berlim, Martin-Gropius-Bau Berlim.
Aykan Safoğlu, instalação. 11ª Bienal de Berlim, Martin-Gropius-Bau Berlim.
Da coleção do Museu da Solidariedade Salvador Allende (MSSA), Chile: Gracia Barrios, Multitud III, 1972. 11ª Bienal de Berlim, Martin-Gropius-Bau Berlim.