Contemporary And: Você poderia me falar sobre o seu processo de seleção?
Antwaun Sargent: Com esta geração você precisa se envolver online, porque foi aí que muitos passaram a entender e a se deparar com fotografias, e a trocar imagens. Para mim, também não há gatekeepers tradicionais nesse ambiente, não há editores, não há direção de tráfego lá, não há curadores orientando o que vai entrar e o que vai ficar de fora. Assim, esse universo permite certas possibilidades. E uma possibilidade é a transgressão de fronteiras. Fronteiras nacionais, fronteiras entre, digamos, arte e moda, fronteiras entre o conceitual e o comercial, fronteiras entre a revista e o museu. Então, todas essas fronteiras se tornam fluidas.
Assim, para mim, essa exposição deveria ser sempre uma espécie de conversa internacional. Foi importante garantir que a seleção do artista refletisse a forma como encontramos motores, independentemente ou indiferentemente das fronteiras nacionais.