Entre os artistas que participarão desta edição da mostra estão Aline Motta, Ayrson Heráclito e Tiganá Santana, Castiel Vitorino Brasileiro, Denilson Baniwa, Rosana Paulino, além de nomes internacionais.
Detalhe de cartaz da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível © Nontsikelelo Mutiti / Fundação Bienal de São Paulo
A Fundação Bienal de São Paulo anunciou a primeira lista parcial dos artistas que participarão da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível. A seleção é composta por 43 nomes, sendo 37 artistas, quatro duplas e dois coletivos. A lista completa terá mais de 100 participantes e será divulgada ainda no primeiro semestre de 2023. Os primeiros artistas anunciados são:
Aline Motta Ana Pi e Taata Kwa Nkisi Mutá Imê Anna Boghiguian Ayrson Heráclito e Tiganá Santana Bouchra Ouizguen Castiel Vitorino Brasileiro Daniel Lie Dayanita Singh Deborah Anzinger Denilson Baniwa Duane Linklater Elda Cerrato Elizabeth Catlett Ellen Gallagher Frente 3 de Fevereiro Gabriel Gentil Tukano Geraldine Javier Igshaan Adams Inaicyra Falcão Julien Creuzet Leilah Weinraub Luiz de Abreu Manuel Chavajay Marilyn Boror Bor Mounira Al-Solh Nadal Walcott Nadir Bouhmouch e Soumeya Ait Ahmed Niño de Elche Nontsikelelo Mutiti Pauline Boudry e Renate Lorenz Philip Rizk Rolando Castellón Rosana Paulino Sammy Baloji Santu Mofokeng Sarah Maldoror stanley brouwn Tadáskía Tejal Shah The Living and the Dead Ensemble Torkwase Dyson Trinh T. Minh-ha Wifredo Lam
Trazendo práticas artísticas de diferentes partes do mundo, a 35ª Bienal de São Paulo “deseja construir espaços e tempos de percepção que desafiam a rigidez da linearidade do tempo ocidental. O que vemos nesse horizonte coreográfico são estratégias e políticas do movimento que essas práticas vêm criando para imaginar mundos que confrontam as ideias de liberdade, justiça e igualdade como realizações impossíveis”, afirmam Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, que formam o coletivo curatorial da mostra.
Para os curadores, “o impossível refere-se às realidades políticas, jurídicas, econômicas e sociais nas quais essas práticas artísticas e sociais estão inseridas, mas, também, no modo como tais práticas encontram alternativas para driblar os efeitos desses mesmos contextos. Já o termo coreografia nos ajuda também a refletir como a ideia de mover-se livremente permanece no cerne de uma concepção neoliberal de liberdade. Em consonância com o próprio paradoxo criado pelo título, buscamos não caminhar ao redor de um motivo ou por núcleos temáticos, mas antes abrir espaço para uma dança contínua em que podemos coreografar juntos, mesmo na diferença.”
35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível Curadoria: Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel 6 setembro – 10 dezembro 2023 Pavilhão Ciccillo Matarazzo Parque Ibirapuera, Portão 3. São Paulo, Brasil Entrada gratuita
bienal.org.br