É por isso que a criação de instituições baseadas nas comunidades é fundamental; precisamos desenvolver e sustentar espaços de correção histórica e expressão criativa que honre nosso legado e nossa visão estética. Precisamos ouvir nossos líderes comunitários, estudiosos, líderes sagrados e artistas abordando nossa missão e visão filosófica e estética. Não podemos permitir que nosso legado seja apagado ou definido por outros. Ao criarmos nossas instituições, a valorização de quem éramos, somos e seremos é nossa responsabilidade.
Mais informação sobre Corredor Afro: https://corredorafro.org/
Marta Moreno Vega, educadora e professora de Estudos Africanos e Latinos, atuou como segunda diretora do Museo del Barrio em 1969, e como cocuradora da exposição 500 Anos de Arte Porto-Riquenha, tanto no El Museo quanto no Metropolitan Museum of Art. Foi uma das fundadoras da Association of Hispanic Arts (Associação de Artes Hispânicas) e membro sênior do setor da Rockefeller que levou à criação, em 1974, do Centro Cultural Caribenho. Deixou a diretoria três anos atrás para viver em Porto Rico em tempo integral. Maricruz Rivera Clemente, cofundadora do Corredor Afro, também criou a Corporación Piñones se Integra (COPI), uma instituição afro-porto-riquenha que vem recolhendo histórias e inteligências da comunidade de Loíza nos últimos 20 anos.
Lisa C Soto é uma artista visual e escritora que nasceu em Los Angeles, Califórnia, e cresceu em Nova York e em uma cidade tradicional no sul da Espanha. Sua herança caribenha e seu deslocamento contínuo entre continentes e ilhas moldaram sua produção artística.
Tradução: Cláudio Andrade