Com curadoria de Claudinei Roberto da Silva, a exposição traz um recorte da exposição de 1988, além de atualizações com artistas populares, acadêmicos, modernos e contemporâneos.
Vista da Exposição "Mãos: 35 anos da Mão Afro-Brasileira", MAM. Foto: Renato Parada
Até março de 2024, o Museu de Arte Moderna de São Paulo e o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo apresentaram a exposição Mãos: 35 anos da Mão Afro-Brasileira, simultaneamente nas duas instituições. A mostra teve curadoria de Claudinei Roberto da Silva – curador, artista, membro da Comissão de Artes do MAM, e do curador convidado do MAB Emanoel Araujo.
O projeto reuniu pinturas, gravuras, fotografias, esculturas e documentos de mais de 30 artistas afrodescendentes brasileiros, populares, acadêmicos, modernos e contemporâneos, incluindo obras de Mestre Didi, Rommulo Vieira Conceição, Rosana Paulino, Rubem Valentim, entre outros. A exposição revisitou o legado de A Mão Afro-Brasileira, mostra realizada no MAM, em 1988 – ano do centenário da abolição da escravidão – com curadoria de Emanoel Araujo.
mam.org.br www.museuafrobrasil.org.br
Artista desconhecido, Ex-voto, s_d. Acervo Museu Afro Brasil Emanoel Araujo. Foto: Renato Parada
Aline Bispo, Moça, 2021. Acervo Galeria Luis Maluf. Foto: Renato Parada
"A atual emergência e valorização da arte afro-brasileira e afro diaspórica, tem seu ritmo tangenciado pelo avanço das lutas por direitos civis empreendidas pelas negras e negros do país", afirmou o curador Claudinei Roberto da Silva.
Renata Felinto, Marginais, 2000. Acervo Museu Afro Brasil Emanoel Araujo. Foto: Renato Parada
"A exposição valoriza a produção simbólica dos que tradicionalmente estiveram relegados às margens nas narrativas oficiais das instituições que dominaram as discussões sobre artes nos últimos 150 anos”, comenta Cauê Alves, curador-chefe do MAM.