Com direção artística de Solange Oliveira Farkas, curadoria do brasileiro Raphael Fonseca e da queniana Renée Akitelek Mboya, a 22ª Bienal Sesc_Videobrasil recebeu o título A memória é uma ilha de edição, que faz referência ao poema Carta aberta a John Ashbery, de Waly Salomão.
Vista da exposição, Bienal Sesc_Videobrasil, 2023. Foto: Camila Gonzatto
Detalhe de Leila Danziger, O que desaparece, o que resiste, 2023. Foto: Eduardo Nasi
Reunindo mais de 100 obras de 60 artistas e coletivos de 38 países da África, Américas (Sul, Central e Norte), Ásia, Europa (Leste e Portugal), Oriente Médio e Oceania, o recorte curatorial da Bienal_Videobrasil apresentou diferentes visões e modos de lidar com a memória – e o esquecimento –, seja individual ou coletiva, ligada a contextos sociais, políticos e culturais. Tais considerações foram apresentadas em trabalhos diversos que usavam suportes múltiplos, como vídeo, instalação, fotografia, performance e têxtil.
Esta edição da Bienal também refletiu sobre a própria história do projeto, que começou há quatro décadas com a realização do primeiro festival Videobrasil, realizado nos últimos anos da ditadura civil-militar que assolou o Brasil. Para tanto, foi realizada a mostra paralela Especial 40 anos, que percorreu toda a história do evento e as suas transformações ao longo do tempo.
A Bienal Sesc_Videobrasil esteve em cartaz no Sesc 24 de Maio de 2023 até 25 de fevereiro de 2024.
Obras de Airton Krenak, vista da exposição, Bienal Sesc_Videobrasil, 2023. Foto: Camila Gonzatto
Coletivo Tromarama, Soliloquy (Solilóquio), 2018. Foto: Camila Gonzatto
Detalhe de obra de La Chola Poblete, Bienal Sesc_Videobrasil, 2023. Foto: Camila Gonzatto
Julia Baumfeld, Era, 2023, Bienal Sesc_Videobrasil, 2023. Foto: Camila Gonzatto
Gabriela Pinilla, Guerrillera, montaña, compañera (Guerilheira, montanha, companheira), 2023. Foto: Eduardo Nasi
Vitória Cribb, BUGs, 2023, Bienal Sesc_Videobrasil, 2023. Foto: Camila Gonzatto