Águas, 2010, Caetano Dias, Exposição Negros Indícios.
Artista visual, cineasta e curador. Nasceu em Feira de Santana, Bahia, em 1959. Vive e trabalha em Salvador da Bahia. Na segunda metade da década de 1980, começou a expor. Daí em diante, fez diversas individuais, entre as quais: Céu de chumbo, Blau Projects, São Paulo, 2015; Bicho Geográfico, Projeto Ocupa, Museu Palácio da Aclamação, Salvador, 2010; Sobre a Virgem: estratégias para a perda de sentido, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 2003. Participou de várias coletivas como Incorporation: Afro-Brazilian Contemporary Art, Europalia-Brasil, Centrale for Contemporary Art, Bruxelas, Bélgica, 2011-2012; Bienal de Valência, Convento del Carmen, Valência, Espanha, 2007; 29º Panorama da Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna, São Paulo, 2006. Em sua poética, o artista enfatiza discussões sobre alteridade, tempo, realidade e ficção, aproximações e distâncias entre as pessoas, os grupos, as culturas, que aparecem em obras como Cabeças de açúcar, 2007 no qual ele modela a partir dessa substância cabeças de pessoas de várias etnias.