El Encuentro de las Tierras, Araúja, Zango e Pérez – Brasil, Colômbia e Moçambique. Cortesia do artista.
Diego Araúja é natural de Salvador, Bahia (Brasil), onde atua no campo da arte expandida e multidisciplinar. Sua produção se origina na escrita literária e ganha forma em um híbrido entre artes cênicas, visuais e performáticas, nas quais ele exerce as funções de diretor, dramaturgo, roteirista e artista visual.
Em 2013, passou a dirigir o processo Estética Para um Não-Tempo, buscando disseminar ideias de como instaurar um tempo qualitativo que possibilite a produção de memórias afro-diaspóricas emancipadas. Em 2017, funda com a artista Laís Machado, a Plataforma ÀRÀKÁ, desenvolvendo projetos colaborativos com a intenção de estabelecer um espaço de criação e conexão entre artistas afro-atlânticos. Em 2018, dirigiu a obra QUASEILHAS, resultado de suas experimentações transdisciplinares a partir de suas memórias negras e familiares, na qual experimentou também a criação de oríkì’s (literatura oral de origem yorùbá). Também em 2018, concebeu uma performance coreográfica para videoinstalação A Marvellous Entanglement, do artista britânico Isaac Julien, realizando logo depois a residência artística na Atlantic Center For The Arts (Flórida, Estados Unidos), na qual criou a videoinstalação Oríkì das Araújas. Em 2019, foi convidado pelo Ministério das Relações Exteriores da Alemanha para representar o Brasil no 56º Theatertreffen (Encontro Teatral), participando no ano seguinte do Iberoamerikanisches Theatrefestival (Festival de Teatro Iberoamericano) com sua obra QUASEILHAS e de uma residência artística na SAVVY Contemporary, com Laís Machado.
Atualmente, a dupla de artistas está envolvida na fundação do Laboratório Internacional de Crioulo, projeto que se propõe a articular pontes de contato entre pessoas de países afro-diaspóricos para criar uma língua não nascida do trauma, desenvolvida a partir de experimentos corporais e ações coletivas.
arauja.com