Dalila retocando meus dreads, 2020. Foto: Cortesia Galeria David Zwirner
Maxwell Alexandre nasceu em 1990, no Rio de Janeiro, onde cresceu e vive na comunidade da Rocinha – a maior favela do Brasil, onde mantém seu ateliê. Em 2017, concluiu sua graduação em Design e Comunicação Visual pela PUC-RJ. Antes de se dedicar às artes visuais, ele se expressava através dos patins, esporte que praticou dos 14 aos 26 anos, se especializando na modalidade street. Com a exposição intinerante Pardo é papel (2019), que retrata personagens pretos em situações de poder e autoestima elevada, tornou-se conhecido.
A intinerância de Pardo é papel começou em março de 2019 no Museu de Arte Contemporânea de Lyon, na França. Em novembro de 2019, chegou ao MAR do Rio de Janeiro, quando foi interrompida pela pandemia em março de 2020 após bater o recorde de público do museu. Em 2020, Maxwell Alexandre participou da residência artística do Museu de Arte Contemporânea Africana Al Maaden, em Marraqueche, que resultou em uma instalação para a exposição coletiva Have You Seen A Horizon Lately? Um desdobramento da Pardo é papel, batizado de Pardo é papel: Close a door to open a window, foi instalado na galeria David Zwirner, em Londres, entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021. A itinerância de Pardo é papel retornou em outubro de 2020 à Fundação Iberê, em Porto Alegre.
Em 2020, Maxwell Alexandre foi um dos três artistas do ano eleitos pelo Global Art Advisory Council do Deutsche Bank; e apontado pelo portal Artsy como um dos 35 artistas de vanguarda emergentes. Sua obra integra o acervo de coleções como Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte de São Paulo, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu de Arte do Rio, Musée d’Art Contemporain de Lyon e Perez Art Museum, em Miami.