Performances
24 agosto 2018 - 26 agosto 2018
Instituto Tomie Ohtake / São Paulo, Brasil
Eu não sou uma mulher, série de performances. Foto: Divulgação.
De 24 a 26 de agosto, o Instituto Tomie Ohtake apresenta uma série de performances com artistas que dialogam com as questões da negritude feminina. Confira o programa:
24/8 (sexta) às 19h: Michelle Mattiuzzi
Michelle Mattiuzzi: Ex-bancária, ex-recepcionista, ex-operadora de telemarketing, ex-auxiliar de serviços gerais, ex-cuidadora de crianças, ex-dançarina, ex-mulher, ex-atendente de corretora de seguros, ex-esposa, ex-aluna. Foi jubilada pela Universidade Federal da Bahia, por racismo institucional. Negra, escritora, performer, move-se com arte de modo indisciplinar.
25/8 (sábado): Priscila Rezende e Renata Felinto
Priscila Rezende: Nascida em Belo Horizonte, 1985. Vive e trabalha em Belo Horizonte. A inserção e presença do indivíduo negro na sociedade brasileira atuam como principais norteadores e questionamentos levantados no trabalho de Priscila Rezende. Partindo de suas próprias experiências, Priscila aciona as limitações impostas, discriminação e estereótipos aos quais é submetido como sujeito negro e os confronta em ações corporais viscerais que buscam estabelecer com o público um diálogo direto, sem permitir possibilidade de subterfúgios ou evasivas.
Renata Aparecida Felinto dos Santos (São Paulo, 1978): é uma artista plástica brasileira. Graduou-se em Artes Visuais pela UNESP. Fez o mestrado na mesma instituição. Leciona Arte e Cultura Africana no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Integra o conselho editorial da revista O Menelick 2º Ato. Organizou a coletânea de ensaios Culturas africanas e afro-brasileiras em sala de aula : saberes para os professores, fazeres para os alunos (Editora Fino Traço, 2012).
Usa o autorretrato como forma de expressão e manifestação política contra a predominância de imagens de mulheres brancas na arte. Nessa mesma linha de trabalho, representou-se como uma versão negra de ícones pop como Brigitte Bardot, Kim Bassinger e Marilyn Monroe.
26/8 (domingo) às 19h: Luciane Ramos Silva
Luciane Ramos-Silva é antropóloga e artista da Dança. Doutora em artes da Cena e mestre em antropologia pela Unicamp é membra do conselho editorial da revista O Menelick 2Ato, gestora de projetos do Acervo Africa e professora na Sala Crisantempo.
Artista pluridisciplinar, atua em parceria com diversos coletivos e instituições nas encruzilhadas das áreas de dança, pedagogia e crítica cultural. Sua tese abordou as noções de colonialidade, os curriculuns de graduação e a proposta pedagógica que intitula Corpo em Diáspora.
Entrada gratuita. Nos dias 24, 25 e 26 de agosto acontece também a programação gratuita de filmes CINEFACHADA.
Instituto Tomie Ohtake Av. Brigadeiro Faria Lima, 201, Pinheiros, São Paulo/SP. Entrada pela Rua Coropés, 88. Visitação: Terça a domingo, das 11h às 20h.
www.institutotomieohtake.org.br