Artista da coreografia e da imagem
Cortesia de Ana Pi.
Ana Pi é artista da coreografia e da imagem, nascida, criada e nutrida no Brasil. Trabalhando a partir da França, ela navega no mundo por meio das camadas regenerativas e da imaginação radical da diáspora africana. A artista amplia e aprofunda sua pesquisa sobre danças ancestrais e suas formas periféricas contemporâneas, atuando como dançarina “extemporânea”, pedagoga, criadora de espaços e escritora. Pi estuda, de forma material, gestos e movimentos transmitidos por tradições e transmutados através de diferentes paisagens, softwares, corpos vivos e arquivos, aprendendo cuidadosamente as filosofias e futuridades que os envolvem. Interligadas pelo ato de viajar, suas obras transdisciplinares situam-se entre as noções de trânsito, deslocamento, pertencimento, sobreposição, memória, cores e gestos ordinários.
Suas obras coreográficas, instalações escultóricas, filmes, atos pedagógicos e pesquisas foram integraram as programações de espaços institucionais como a 35ª Bienal de São Paulo — Coreografias do Impossível, Instituto Cisneros com o MoMA, Performa Biennial, AMANT Brooklyn, The Wake — 15ª Bienal de Dakar, Centre Pompidou Paris e Metz, Museo Reina Sofia, Dancing Museums, Assemblée des Mutants, exposição Histórias Afro-Atlânticas, Festival Internacional de Cinema de Roterdã, RAW Material Company, A-CDCN France, P.A.R.T.S., Festival d’Automne, Impulstanz, Alkantara, Holland Festival, VIDEOBRASIL, Fondation Cartier, Puerto de Ideas, INHOTIM, MASP, The Place London, BARD College, entre muitos outros.
Desde 2010, Ana Pi cultiva e compartilha a prática STEADY BODY; peripheral dances — sacred gestures. Desde 2020, o NA MATA LAB tem produzido seus diversos projetos e colaborações. Atualmente, a artista trabalha em ATOMIC JOY, uma obra coreográfica para 8 dançarinos, que estreará em 2025, tanto no festival Rencontres chorégraphiques internationales de Seine-Saint-Denis quanto na Pinacoteca de São Paulo.
anazpi.com
Tradução: Jess Oliveira.