Tiago Sant’Ana y la editora asociada de C&AL, Yina Jímenez, integran el equipo artístico de Raphael Fonseca para la 14ª edición de la Bienal del Mercosur, que se realizará en septiembre de 2024 en Porto Alegre.
Equipo curatorial de la 14ª Bienal del Mercosur: Fernanda Medeiros, Michele Ziegt, Marina Feldens, Tiago Sant'ana, Andrea Hygino, Raphael Fonseca, Anna Mattos, Yina Jimenez Suriel. Foto: divulgación.
La Fundación Bienal del Mercosur anuncia a Raphael Fonseca como curador jefe de su 14ª edición. La próxima edición de la bienal está prevista para septiembre de 2024 en Porto Alegre. Raphael Fonseca, quien ha sido el curador de arte moderno y contemporáneo en el Museo de Arte de Denver desde 2021, liderará el equipo artístico de la Bienal, que tiene como curadores conjuntos el brasileño Tiago Sant’Ana y Yina Jiménez Suriel, de República Dominicana.
Realizada en un momento histórico postpandemia, la 14ª Bienal del Mercosur tiene el desafío de acercarse a un público local y externo más amplio, reforzando su carácter internacional y, sobre todo, sus vínculos con América Latina.
Ser el curador de la 14a. La Bienal del Mercosur es un gran honor. Todo proyecto expositivo de la envergadura de una bienal es un espejo del tiempo en el que se desarrolla. Tendremos un gran desafío y una inmensa responsabilidad en la composición de equipos, pensando en cortes conceptuales, lugares de exposición, artistas, programación y publicación”, presenta el curador jefe Raphael Fonseca.
Uno de los pilares de la próxima Bienal, informa Fonseca, será la elaboración de un circuito de exhibición en varios espacios institucionales de Porto Alegre y áreas adyacentes, diseñando así mapas de visita que permitirán al público no solo apreciar obras en espacios culturales sino también comprender las dinámicas, movimientos y discursos de la ciudad. “Como el desplazamiento será central en el proyecto que estamos desarrollando para la Bienal del Mercosur, queremos que el público pueda hacerlo mientras camina por el espacio urbano donde se realiza la exposición”, explica el curador jefe.
Si bien aún no se ha presentado el concepto, el equipo curatorial – el más joven en la historia de la Bienal – trabaja con un horizonte de investigación basado en el campo contemporáneo y mirando las posibles relaciones e intercambios entre distintas generaciones de artistas y distintas geografías del Sur Global. Otra gran novedad para la edición 2024 de la Bienal es la creación de una curaduría de Programas Públicos, que será diseñada por las curadoras Anna Mattos y Marina Feldens. Ambas traen consigo experiencia en la creación de proyectos artísticos, curaduría y producción de exposiciones, así como un poder de articulación con la comunidad local de Porto Alegre demostrado a través del trabajo que desarrollan en el espacio Força e Luz.
También sector clave para la Bienal del Mercosur, el sector educativo será curado por la artista brasileña Andréa Hygino, reconocida por sus obras que suelen discutir la relación entre educación y procesos artísticos, así como por Michele Ziegt, que tiene experiencia en la Bienal del Mercosur desde 2011 e investiga la relación entre Lengua, Cultura y Educación.
El equipo artístico de la Bienal también lo completa la curadora asistente Fernanda Medeiros y cuenta con la colaboración de Estúdio Margem – responsable por todo el diseño e identidad visual de la edición. La oficina de la arquitecta Juliana Godoy tendrá el reto de preparar la espacialización, arquitectura y expografía de las distintas exposiciones que conformarán la muestra.
La presidencia de la Bienal del Mercosur queda en manos de la empresaria riograndense Carmen Ferrão, quien también coordinó actividades en la edición 2022 de la bienal.
Equipe 14ª Bienal do Mercosul Raphael Fonseca (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, 1988) é curador de arte moderna e contemporânea do Denver Art Museum desde 2021. É doutor em Crítica e História da Arte pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Ao lado de Renée Akitelek Mboya, assina a curadoria da 22ª Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil (São Paulo, 2023). Entre 2017 e 2020, foi curador do Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Entre suas exposições, destaque para Who tells a tale adds a tail (Denver Art Museum, 2022); The silence of tired tongues (Framer Framed, Amsterdã, 2022); Raio-que-o-parta: ficções do moderno no Brasil (Sesc 24 de Maio, São Paulo, 2022); Sweat (Haus der Kunst, Munique, 2021) e Vaivém (Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, 2019–2020). Vive e trabalha em Denver, Estados Unidos.
Tiago Sant’Ana (Santo Antônio de Jesus, Bahia, Brasil, 1990) é curador, artista visual e pesquisador. É doutor em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia. Entre 2019 e 2022, coordenou o programa de exposições do Goethe-Institut em Salvador, além de acompanhar artistas na residência Vila Sul. Em 2014, foi curador assistente na 3a. Bienal da Bahia. Foi laureado com prêmios nacionais e internacionais como a Soros Arts Fellowship da Open Society Foundations e a Bolsa ZUM de Fotografia do Instituto Moreira Salles. Como artista visual, tem participado de exposições nacionais e internacionais, em países como Alemanha, Estados Unidos, Holanda, Itália e Portugal, tendo obras em acervos como os do MASP, Pinacoteca de São Paulo, Instituto Moreira Salles e Museu de Arte Moderna da Bahia. Vive e trabalha em Salvador, Brasil.
Yina Jiménez Suriel (La Vega, República Dominicana, 1994) é curadora e pesquisadora com mestrado em estudos visuais. Sua prática é uma investigação contínua sobre os processos emancipatórios contemporâneos e a construção da imaginação. Ela é curadora da The Current IV by TBA21-Academy, um projeto de pesquisa de três anos intitulado otras montañas, las que andan sueltas bajo el agua. É editora associada da revista Contemporary And (C&) para a América Latina e o Caribe. Fez residências na Delfina Foundation (Londres, Inglaterra) e na Kadist San Francisco. Faz parte da equipe curatorial da seção Opening na feira de arte ArcoMadrid para as edições de 2023 e 2024. Participou de diversos programas públicos e workshops em escala internacional, assim como seus textos foram incluídos em diversas publicações. Vive e trabalha em Santiago de Los Caballeros, na República Dominicana.
Fernanda Medeiros (Uruguaiana, Rio Grande do Sul, Brasil, 1989) é curadora, produtora e pesquisadora. Foi curadora-assistente no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) entre 2019 e 2022. É idealizadora e editora da Cactus Edições, selo de publicações de artistas. É uma das produtoras e idealizadoras do festival de videoarte C4NN3S e da Feira Folhagem de publicações. Foi coordenadora do Centro de Documentação e Pesquisa da Fundação Vera Chaves Barcellos (2012-2019) e sócia-fundadora, curadora e produtora no Acervo Independente (2014-2017). Vive e trabalha em Porto Alegre, Brasil.
Andréa Hygino (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, 1992) é artista visual, arte-educadora e professora. Seu trabalho se debruça sobre o ambiente escolar, os processos de aprendizado, adestramentos, disciplina, repetição e encontra na desobediência de estudante o lugar necessário de contestação e criação. Nos trabalhos da artista as memórias de infância – da escola criada por sua mãe que funcionava em casa – se entrelaçam às experiências do presente enquanto artista-professora/professora-artista e à condição da educação pública no Brasil. Foi vencedora do 3º Prêmio SeLecT de Arte e Educação (categoria Camisa Educação) e do Prêmio FOCO ARTRio 2022. Vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil.
Michele Ziegt (Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, 1980) atua em eixos transdiciplinares, desenvolvendo pesquisas, oficinas e ações que relacionam as áreas de Linguagem, Cultura e Educação. É escritora e professora de Literatura e Redação, exercendo a docência desde 2000. Sua formação enquanto arte-educadora deu-se através das múltiplas participações na Bienal do Mercosul, a partir de 2011. É co-coordenadora do selo Orisun Oro, teia editorial de mulheres amefricanas publicando edições bilíngues de renomadas poetas negras da América Latina e Caribe até então inéditas no Brasil. Vive e trabalha em Porto Alegre, Brasil.
Anna Mattos (Cabo Frio, Rio de Janeiro, Brasil, 1993) é produtora cultural há mais de 12 anos. É coordenadora de execução de projetos do E Força e Luz, na qual auxilia na programação de atividades educativas e culturais da Fundação. Coordenou a Galeria Ado Malagoli do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2018-2020) e produziu mais de 20 exposições nos últimos 5 anos. Fundadora, produtora e gestora da Galeria Gazzebo. Vive e trabalha em Porto Alegre, Brasil.
Marina Feldens (Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, 1994) atua como produtora cultural, curadora e arte-educadora. É Gestora do Núcleo Educativo-Cultural no Espaço Força e Luz, no qual desenvolve a programação de atividades educativas e eventos culturais da Fundação. Em 2016, coordenou a Galeria Ado Malagoli do Instituto de Artes da UFRGS. Fundadora, produtora e curadora da Galeria Gazzebo. Vive e trabalha em Porto Alegre, Brasil.