Trocas afro-atlânticas: recontando histórias

Considerando que a exposição Histórias Afro-Atlânticas acontece quando se completam 130 anos da abolição da escravidão, seu papel pode ser o de trazer à tona uma revisão crítica dessa história. Além disso, vivemos um momento de efervescência de discussões sobre racismo, negritude, branquitude e privilégios. E, nesse sentido, é possível, a partir da exposição, abrir diálogos sinceros acerca de uma história cheia de silenciamentos e que nos foi negada. Como a chamada “história do Brasil” nos chegou e como nos chega de novo quando nos deparamos com a exposição? Quais aspectos são novos? Quais desses aspectos nos foi negado conhecer durante nossos anos escolares? Onde ou como foram registrados os documentos que usamos até hoje para contar essa história? Como representar ou expressar o que fica dessa “nova” história? Qual o papel das cartas no processo de colonização?

Partindo dessas reflexões, a proposta de Trocas afro-atlânticas: recontando histórias, com Luara Carvalho é que visitantes construam novas narrativas sobre a exposição e que essas narrativas sejam enviadas como cartas pelo correio para pessoas desconhecidas. A proposta é fazer com que as discussões levantadas pela exposição reverberem por outros lugares difundindo e reescrevendo a nossa história a partir do ponto de vista da “história dos vencidos”.

Luara Carvalho é educadora e historiadora. Acredita na educação como chave de transformação das relações sociais e como elemento fundamental de transformação da sociedade.

20 pessoas | Atividade sem inscrição prévia.
Dia 04 de outubro, quinta, das 18h às 20h.

Instituto Tomie Ohtake
Visitação: Terça a domingo, das 11h às 20h
Av. Brigadeiro Faria Lima, 201.
05426-100 São Paulo/SP
Entrada pela Rua Coropés,88.

www.institutotomieohtake.org.br