Formas das águas

Em um tempo em que a consciência da emergência climática nos obriga a reconsiderar a relação com nosso entorno e seus processos, a exposição Formas das águas, em cartaz no MAM do Rio, pensa histórica, poética e especulativamente a partir da Baía de Guanabara e suas águas, lugar em que estamos e que dá contorno ao que somos enquanto museu e cidade. A baía aparece como origem e contexto; a água, como metáfora; seus fluxos, como métodos.

Obras de 14 artistas de diferentes gerações e locais apresentam imagens, narrativas, experiências e acontecimentos que tiveram lugar nesta baía e definiram nossa história. Assim propõem reflexões sobre modos possíveis de estar e circular pelos cursos do passado e do presente, e nos fazem sentir em movimento. O espaço expositivo, atravessado por plataformas de passagem e pontos de observação, mostra caminhos que separam as obras ao mesmo tempo que as conectam.

Os trabalhos, em diálogo uns com os outros, mostram que, para entender a nossa conjuntura, precisamos pensar em conexão. Imaginar cenários de vida viáveis demanda não só encontrar equilíbrios em relação ao mundo e aos seres que o formam, mas também entender as questões e os diversos percursos que nos trouxeram até aqui. E, para isso, seguimos as sensações, ideias, movimentos e vidas que as formas das águas revelam.

MAM
Av. Infante Dom Henrique, 85. Parque do Flamengo
Rio de Janeiro/RJ, Brasil
Visitação: quarta a sábado, das 10h às 18h. Domingos, das 10h às 11h, exclusivo para visitação de pessoas com deficiência intelectual, pessoas autistas ou com algum tipo de hipersensibilidade a estímulos visuais ou sonoros. Domingos, das 11h às 18h, público em geral.

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