O Museu Whitney de Nova York redescobre a criatividade poderosa dos muralistas mexicanos do início do século 20 e sua influência sobre a arte estadunidense.
Diego Rivera, El levantamiento, 1931
Sala do Museu Whitney com o mural de Diego Rivera, Man and the Crossroad, 1934.
Alfredo Ramos Martínez, La Malinche, 1940.
A exposição Vida Americana. Mexican Muralists Remake American Art (Muralistas Mexicanos Refazem a Arte Americana), 1925 – 1945, no Museu Whitney de Nova York, reúne obras de arte muralista mexicana, bem como a obra de fotógrafos, cineastas e artistas estrangeiros, cujo trabalho foi fortemente influenciado pela proposta estética, ideológica e social expressada na arte mexicana que teve seu auge na primeira metade do século 20.
Na exposição pode-se ver obras de Rufino Tamayo, Alfredo Ramos Martínez, Miguel Covarrubias e Frida Kahlo, assim como fotografias de Tina Modotti, entre outros. Destacam-se poderosas pinturas dos chamados “três grandes”: Diego Rivera, José Clemente Orozco e David Alfaro Siqueiros. Além disso, Vida Americana abre espaço à documentação do trabalho que esses artistas realizaram nos Estados Unidos. Assim, a influência que os criadores mexicanos exerceram sobre outras figuras da época se expressa através de um diálogo visual com una seleção de obras de Jackson Pollock, Phillp Guston, Marion, Seymour Fogel e Marion Greenwood, entre muitos outros.
Vida Americana. Mexican Muralists Remake American Art, 1925 – 1945, Museu Whitney de Arte Americana, até 17 de maio de 2020.
Fotos e textos: Fabiola Fernández.
Sala do Museu Whitney com o mural de Diego Rivera, O homem na encruzilhada, 1934.
Alfredo Ramos Martínez, A Malinche, 1940.
José Clemente Orozco, O fogo, 1938.
Miguel Covarrubias, Vendedora de flores, final de 1940.
Diego Rivera, Energia elétrica, 1931-1932.
Alfredo Ramos Martínez, O defensor, 1932, e Cativeiro de guerra, 1939.
Jackson Pollock, Sem título, 1938-1941.
Marion Greenwood, Construction Worker, 1940.