“Nascimento de Vênus”, da série “Mirasawá; releitura de fotografia de Claudia Andujar com colagem e pintura; 2017.
Narrativas femininas indígenas, afirmação identitária e colonização são alguns dos temas recorrentes no trabalho da artista visual e curadora independente Moara Tumpinambá. Nascida em Belém do Pará em 1983 e radicada em São Paulo, realizou a primeira exposição em 2015, com desenhos, e hoje transita por várias linguagens: pintura, fotografia, colagem, vídeo e instalação. De origem tupinambá pelo lado materno, a artista investiga no momento as raízes da família paterna, oriunda de uma comunidade multiétnica na região de Santarém. A pesquisa rendeu a instalação audiovisual Museu da Silva, trabalho que trata, em suas próprias palavras, das “consequências contemporâneas dos processos violentos da colonização”. A primeira parte da obra foi apresentada em São Paulo em 2019.
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