Um ano sem Sidney Amaral

Corpo cotidiano: afetividade, violência e liberdade expressiva

Embora a temática racial seja uma constante na obra do artista, morto precocemente no dia 20 de maio de 2017, é redutor olhar para a obra de Sidney Amaral apenas sob esse ângulo.

1 Sobre a invisibilidade dos artistas contemporâneos negros ver: LOPES, Fabiana. Arte contemporânea no Brasil e as coisas que (não) existem. http://omenelick2ato.com/artes-plasticas/COMO-FALAR-DE-COISAS-QUE-NAO-EXISTEM/ Acesso em 23/08/2017. Sobre a presença negra em uma perspectiva histórica ver: BISPO, Alexandre Araujo e FELINTO, Renata. http://omenelick2ato.com/especial/AFRO-BRAZILIAN-ART/Acesso em 23/08/2017. Sobre a discussão do conceito de arte afrobrasileira ver: SILVA, Renato Araujo da. Arte afro-brasileira, altos e baixos de um conceito. São Paulo: Ferreavox, 2016.

2 ARAUO, Emanoel. “Um cavalheiro de fina estampa”. In: O Amor, o Banzo e a Cozinha da Casa. Ipsis, 2015, p.7.

3 O artista possui obras no Museu Afro-Brasileiro, Salvador Bahia; Museu Afro Brasil, São Paulo; Museo de La Solidaridad Salvador Allende, Chile e Pinacoteca do Estado de São Paulo.

4 Um comentário de tom psicanalítico sobre sua obra pode ser encontrado em: http://www.centralgaleriadearte.com/a_artista/home.php?artista=amaral Acesso em 24/08/2017

5 Já catalogada no acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo está a obra Incômodo, 2014, adquirida em 2015. No acervo do Itaú Cultural estão as obras O estrangeiro, 2011 e O trono do rei, ou historia do sanitarismo no Brasil, 2014.

6 A exposição aconteceu de 25 de janeiro a 25 de abril de 2015 no Museu Afro Brasil. ver; SILVA, Claudinei Roberto da. “A sedução do incômodo”. In: Sidney Amaral: O banzo, o amor e a cozinha da casa. Ipsis, 2015, p.9-23.

7 Antes mesmo que se agravasse a atual crise política no Brasil, “setores da sociedade exclusivamente comprometidos com a manutenção de seus próprios privilégios” contestaram o projeto Funarte de Arte Negra, “procurando inclusive interditá-lo judicialmente”. SILVA, 2015, p.9.

8 Filme dirigido pela cineasta dominicana Leticia Tonos Paniagua, 2013, 96 minutos.

9 O tema da reação à violência policial aparece em trabalhos como: Davi, 2ª versão (2015); Encontro (2015); Discóbolo (2015); Sem título (2015).

10 Para uma análise da temática racial em duas pinturas Imolação (2009/2014) e Gargalheira, quem falará por nós (2014), ver: JUNIOR José Nabor. Meu passado (não) me condena: memória, raça e identidade nas pinturas de Sidney Amaral. Disponível em: http://omenelick2ato.com/artes-plasticas/SIDNEY-AMARAL-MEU-PASSADO-NAO-ME-CONDENA/.

11 Schwartz, Lilia, 2017. Raça, cor e linguagem. In: O racismo e o negro no Brasil: Questões para a Psicanálise. Kon, Noemi, Abud, Cristiane Curi, Silva, Maria Lúcia da (Orgs). 1ªed. São Paulo: Perspectiva, 2017, p.91-120.

12 Ver COSTA, Monica Rodrigues da. A arte é o molde de fazer. Disponível em: https://www.flickr.com/people/sidney_amaral/

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