A Bienal de Artes Visuais do Mercosul, em Porto Alegre, tem como tema “O Triângulo Atlântico” e reflete sobre as relações entre as Américas, África e Europa.
Visão geral da exposição no Santander Cultural, com destaque para a instalação Non-Orientable, Political Animals, de Ibrahim Mahama.
Em sua 11ª edição, a Bienal do Mercosul reúne, em Porto Alegre, obras de cerca de 70 artistas e coletivos, buscando olhar para as interconexões econômicas e culturais entre África, América e Europa através da produção artística contemporânea. Entre os participantes, estão nomes como os africanos El Anatsui, Ibrahim Mahama e Mary Evans, e os brasileiros Arjan Martins e Dalton Paula. Com curadoria de Alfons Hug e curadoria-adjunta de Paula Borghi, a mostra tem seu foco principal em arte africana e afro-brasileira, apresentando também culturas indígenas.
Além de ocupar prédios históricos do centro da cidade, há exposições na Igreja Nossa Senhora das Dores, na Praça da Alfândega e em dois quilombos, o Areal da Baronesa, em Porto Alegre, e a Casa 6, em Pelotas, que receberam os artistas Camila Soato e Jaime Lauriano para residências artísticas. A Bienal tem entrada gratuita e pode ser visitada até 3 de junho de 2018.
Please do not bend, 2018, de Mary Evans.
Ebb & Flow, 2018, de El Anatsui. Coleção da Galeria Jack Shainman, Nova York.
Obras de Dalton Paula: Cabeça de cabra e maia, 2017. Coleção Luciana Cardoso. Caprino Calçado, 2017. Coleção Mauro Finatti. Cabra e Cadeira, 2017. Coleção Susana e Ricardo Steinbrunch.
Geometry of the passing, 2018, de Youssef Limoud.
Visão geral da exposição no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, com destaque para obra O Triângulo Atlântico em tempos distópicos, 2018, de Arjan Martins.
Detalhe de O Triângulo Atlântico em tempos distópicos, 2018, de Arjan Martins.
Code Noir, sem data, de Leonce Rafael Agbodjelou. Cortesia Galeria Jack Bell, Londres.
Visão geral da exposição no Memorial do Rio Grande do Sul, com destaque para a obra Mal de Mar hacia un triste trópico: in the distance of the eighth island, 2018, de Marco Montiel-Soto.
Invasão, 2017, de Jaime Lauriano. Cortesia Galeria Leme, São Paulo.
Maria dos Anjos, 2017-2018, de Sonia Gomes. Coleção da artista e Galeria Mendes Wood DM, São Paulo, Bruxelas, Nova York.
Instalação sonora com vozes indígenas da América Latina e da Nigéria, na Igreja Nossa Senhora das Dores.