C&AL: Conte um pouco sobre como você tem mostrado seu trabalho.
M: Minha primeira exposição individual foi a Tudo nosso no Museu de Arte do Rio, em 2019, que aconteceu graças ao convite do curador Marcelo Campos. Essa exposição mudou minha vida. A partir daí, ainda em 2019, foram mais duas exposições: a Reservado para pixador amador, no Centro de Artes UFF, em Niterói, e a Prato de pedreiro, no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, no Rio de Janeiro. Todas muito próximas. Com exceção da do MAR, foram totalmente independentes e a curadoria foi minha. Esse processo foi de muito aprendizado e correria. Agradeço muito a minha namorada, a também artista Ana Bia Silva, que me ajudou bastante nesse período.
Para compartilhar um pouco da história dessas exposições que mudaram de vez minha vida, fiz um livro, que está disponível para download gratuito no meu site, onde tento mostrar o máximo do processo de todas as mostras. Depois disso, realizei a Traçantes, no SESC Santana em São Paulo, a Mulambö todo de ouro, na Galeria Portas Vilaseca, no Rio de Janeiro, e a Out of many, muchos más no espaço Das Schaufenster, em Seattle, nos EUA – a curadoria de todas foi minha, com exceção daquela nos Estados Unidos, que teve cocuradoria de Ana Parisi.