Congreso Internacional de Archivos Audiovisuales de Arte

Congresso Internacional de Arquivos Audiovisuais de Arte
“Produzir, conservar, reutilizar: cinema, vídeo e novas mídias frente ao
desafio da sua preservação”rvar, reutilizar: cine, video y nuevos medios frente al desafío de su preservación”

A valorização de fundos, coleções e arquivos audiovisuais vem sendo objeto de uma crescente atenção por parte de pesquisadores da história, da arte, das ciências humanas e sociais, de colecionadores, artistas, cineastas e do público geral. Neste contexto, os arquivos audiovisuais de arte -que podem incluir materiais produzidos e preservados por artistas, coleções audiovisuais preservadas em museus, arquivos e instituições artísticas e culturais, assim como vídeos, filmes e instalações que reutilizam material de arquivo- colocam uma série de desafios específicos em vista das suas particularidades, como a complexidade do seu estatuto de/entre obra e documento, a consideração da sua materialidade e as tecnologias envolvidas na sua produção, e a pluralidade de perspectivas ligadas a seu acesso, considerando propriedade intelectual e sua divulgação. Porém, os espaços de intercâmbio de práticas e saberes em torno aos arquivos audiovisuais de arte são ainda reduzidos no país e na região, o que impacta em uma atomização de experiências que dificultam incorporar a riqueza das múltiplas perspectivas disciplinares sobre o campo. Isto motivou a aliança do Centro de Estudios Espigas com o Centro de Investigaciones en Arte y Patrimonio e o Museo del Cine “Pablo D. Hicken” para a organização deste I Congresso, que procura a abertura de novas linhas de pesquisa interdisciplinares que possam articular conhecimentos da história e a história da arte, da conservação de bens materiais, da preservação audiovisual, do direito e do colecionismo, entre outros.

Neste sentido, a partir de uma série de conferências e painéis, esperamos reconhecer uma cena existente de profissionais, criadores e instituições que trabalham no campo dos arquivos audiovisuais de arte no país, tanto como reunir experiências internacionais que têm desenhado práticas valiosas. A través do conjunto de palestras selecionadas e a divulgação de projetos arquivísticos em curso ou já realizados, os assistentes a essa reunião poderão conhecer o estado atual das conversas e desafios neste âmbito, gerando redes profissionais de intercâmbio interdisciplinar, tanto como a expansão do campo para futuros projetos interinstitucionais. A realização deste congresso procura beneficiar o desenvolvimento dos campos da preservação e a patrimonialização das obras audiovisuais, a arquivística, a pesquisa e criação em artes, a história e as ciências sociais, tanto como o colecionismo, a gestão de museus e galerias e futuros desenvolvimentos tecnológicos ligados à preservação audiovisual.

Espera-se que as propostas impulsionem o debate em torno a diversas temáticas, entre as quais se incluem:

1. Preservação analógica e digital. Técnicas, tecnologias, boas práticas. Formatos, materialidades, obsolescência e diálogos tecnológicos: cinema, vídeo, instalações, novas mídias, IA. Soluções e experiências situadas desde territórios e condições diversas. Experiências de preservação bem-sucedidas e projetos incompletos ou em curso.

2. Propriedade intelectual, licenciamento e acesso: limites, possibilidades e futuras perspectivas em torno à disponibilidade dos arquivos audiovisuais de arte.

3. (Re)usos e (re)apropriações dos arquivos audiovisuais de arte desde a criação artística, a pesquisa e a curadoria. Dos arquivos para a obra e novamente ao arquivo. Projetos de exposições, publicações e experiências de reuso criativo.

4. Patrimonialização dos arquivos audiovisuais de arte. Diálogos e colaborações
interinstitucionais: museus, cinematecas, arquivos de artista, arquivos pessoais, arquivos ad hoc. A responsabilidade institucional, pública e privada: colecionismo, museus, galerias e projetos arquivísticos como impulsionadores da preservação e o acesso.

5. Os arquivos audiovisuais de arte desde uma perspectiva de gênero. O trabalho das mulheres e dissidências em/desde/sobre a história e produção de fundos e coleções audiovisuais de arte. Representatividade, a voz própria e os desafios.

6. O olhar interdisciplinar: arquivística, preservação, história e ciências sociais, artes, ciência e tecnologia, e mais. Contribuições específicas e pesquisas conjuntas.

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Centro de Estudios Espigas (UNSAM) – Fundación Espigas
Perú 358. Timbre A. C1067AAH
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