Vista da exposição Frente de Trabalho, na galeria Jaqueline Martins. Foto: Divulgação/Gui Gomes.
Com uma prática que mistura um trabalho arquivista entre a narrativa documental e a ficção, o artista, nascido em Fortaleza (1986), vem se destacando pelo olhar para temas da história brasileira e questões políticas mais contemporâneas, como a imigração. É representado pela galeria Jaqueline Martins, onde realiza a individual Frente de Trabalho. Como em exposições anteriores, cria na mostra estruturas que exploram a ideia de um arquivo vivo, com materiais recolhidos em seus deslocamentos e caminhadas apresentados como novos dispositivos museológicos.
Sua atuação nasce também de práticas colaborativas, como o projeto Museu do Estrangeiro”, no último 20º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil no SESC Pompéia. Participou de mostras individuais no Paço das Artes (SP), Oficina Cultural Oswald de Andrade (SP), Centro Cultural Banco do Nordeste (Fortaleza-CE) e SESC (Crato-CE), entre outras. Recebeu o prêmio Honra ao Mérito Arte e Patrimônio do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), em 2013; participou da 3ª Bienal da Bahia com trabalho “Desterro, Expedição Etnográfica de Ficção”, em 2014; e do Rumos Itaú Cultural com o projeto ”Expedição catástrofe: por uma arqueologia da ignorância”, em 2016. Já realizou residências de arte em espaços como Capacete (RJ), Terra UNA (MG), Instituto Sacatar (BA), Red Bull Station (SP), LA ENE (Buenos Aires, Argentina) e Associazione Culturale M.T. Alves e Jimmie Durham (Nápoles, Itália).