Sidney Amaral

Sidney Amaral nasceu no bairro de Santana, zona norte de São Paulo, em 1973. Licenciou-se em educação artística pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP – em 1998. Entre 1991 e 98 estudou desenho no Liceu de Artes e Ofícios e pintura acadêmica com Pedro Alzaga e fotografia na ECOS Escola de Fotografia. Morreu aos 44 anos em São Paulo, em 2017. Com quase duas décadas de carreira profissional, Amaral participou de diversas exposições coletivas e individuais, decidindo a cada dia lutar por garantir seu lugar na arte contemporânea. Reconhecido como um dos principais nomes da arte contemporânea afro-brasileira pela abordagem da temática étnico-racial, Sidney Amaral contribuiu muito para esse segmento das artes visuais, seja abordando temas históricos como a escravidão estrutural no Brasil e sua continuidade no presente, seja por conseguir ensinar que o artista negro pode enfrentar os assuntos que quiser, bem como trabalhar com os materiais que escolher.

Há obras de Sidney Amaral nos acervos do Museu Afro Brasil, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, no Tamarind Institut (Novo México), Coleção Itaú Cultural, Central Galeria de Arte Contemporânea. Suas obras integram acervos de diversos colecionadores particulares e foram incluídas em coletivas como: Metrópole: Experiência Paulistana (Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2017), Modos de ver o Brasil (Oca Parque do Ibirapuera, São Paulo, 2017), Territórios: Artistas afrodescendentes no acervo da Pinacoteca (Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2016), Histórias Mestiças (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2014), Encontro entre dois mares (Bienal de Valência, Espanha, 2007), Réplica e Rebeldia – Exposição itinerante com artistas de Angola, Brasil, Cabo Verde e Moçambique (Museu Nacional de Arte de Maputo, Moçambique, 2006), Siexpo – Museu de Historia Natural (Luanda, Angola, 2006).