A C& está fazendo uma retrospectiva de um ano imensamente gratificante, movimentado, estimulante e muito especial.
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A C& está fazendo uma retrospectiva de um ano imensamente gratificante, movimentado, estimulante e, no geral, especial. Foi um ano de comemorações, conexões e comunidade, mas também de desafios, aprendizado e navegações complexas.
Em primeiro lugar, foi o décimo aniversário da C&, e nossa comunidade saiu para comemorar com eventos incrivelmente belos e inspiradores em Berlim, Nova York, São Paulo, Nairóbi e Santo Domingo. Agradecemos a todo mundo que participou!
Mas também avançamos: a fim de enriquecer e expandir o conteúdo criado através da rede C&, e agradecemos à Terra Foundation for American Art, facilitamos os C& Critical Writing Workshops (Oficinas de Escrita Crítica da C&) em Atlanta e Dallas, complementando com o C& Mentoring Program (Programa de Mentoreamento da C&).
Lançamos uma de nossas C& Print Issues mais abrangentes até agora – uma edição que reflete as ecologias negra e indígena. E você deve ter visto o segundo livro da C& – All that it holds. Tout ce qu’elle renferme. Tudo o que ela abarca. Todo lo que ella alberga. Ele acaba de ser lançado, e sua seleção de textos funciona como uma extensão das conversas dinâmicas de uma década dentro e em torno da rede C&. Acesse nosso site de membros do Patreon para obter sua cópia agora mesmo!
Por falar nisso, fazendo parte do, você também pode obter acesso antecipado a conteúdos exclusivos de nossa constelação global de artistas, escritores e pensadores. Em dezembro, Patreons podem conferir a reflexão de Ethel-Ruth Tawe sobre a primeira fotojornalista negra da África do Sul, Mabel Cetu, assim como textos de Rosie Olang’ Odhiambo e Mashabela Khanya Mashabela sobre uma recente viagem de pesquisa à Suíça.
Outro passo importante para a C&: neste ano recebemos financiamento da Mellon Foundation para pesquisar as melhores estratégias e ferramentas para possibilitar uma pesquisa aprofundada no riquíssimo arquivo de textos que cresceu a partir do nosso trabalho na última década. Se ligue na C& Cyclopedia!
Fazendo uma retrospectiva, podemos ver que o extenso arquivo que a C& construiu desde 2013 sugere narrativas fortes e alternativas, não apenas de uma, mas de muitas histórias e presentes da arte. Essa década de trabalhos multiautorais também reflete uma prática editorial na qual a teoria pós-colonial e as perspectivas decoloniais sempre foram o cerne. Podemos vislumbrar um arquivo que descreve como várias camadas de identidade, às vezes contraditórias, unem-se continuamente.
Isso nos leva a um desafio: na complexa situação global atual, uma tendência crítica ou de julgamento em relação à teoria pós-colonial e às práticas decoloniais emergiu. Portanto, para encerrar o ano, sentimos uma necessidade urgente de compartilhar alguns textos de nosso arquivo nesta leitura sobre Pós-Colonialismo e Práticas Decoloniais. Através de suas vozes diversas, igualitárias e inclusivas, que se conectam e falam a partir de diferentes contextos, expandindo e fortalecendo redes ao redor do globo, esperamos que esta publicação seja um lembrete do quão cruciais o pós-colonial e o decolonial foram e ainda são.